Primeiro nos adaptamos à quarentena e a ficar e trabalhar em casa. Agora que estamos voltando ao que era antes, ou ao que sobrou de antes, não sabemos mais como devemos proceder.
O choque comportamental desse retorno tem sido bem semelhante ao do afastamento inicial. Ambos estão requerendo de nós autoconhecimento, estabilidade emocional, respeito próprio e ao outro, empatia.
Quando se trata de ambiente de trabalho não há uma regra geral porque estamos tratando da gestão de pessoas e essas pessoas podem não ter mudado suas essências, mas certamente mudaram alguns hábitos, dos quais podem não querer mais abrir mão.
A cultura da empresa, área de atuação e seu DNA permanecem dominantes, mas tornou-se imprescindível pensar em possíveis adaptações de comportamento e ambiente aos bons costumes adquiridos pelos colaboradores durante a pandemia.
Unir o útil ao agradável: estabilizar e reter colaboradores eficientes lhes possibilitando a introdução desses novos hábitos ou flexibilizando outros, deixando o ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
Um ambiente de escuta realmente ativa e de troca entre gestor e colaborador é imperativo justamente para evitarmos um grande racha.
Bons hábitos podem ser preservados, cultivados e compartilhados. Por que não considerar incluir alguns na nova realidade de trabalho que está sendo agora reconstruída?